A Polícia Civil de Jaru emitiu na manhã desta quinta-feira (20) uma nota, por meio de vídeo encaminhado à imprensa local, com um alerta à população devido a uma crescente onda de extorsões que se intensificou desde o último homicídio registrado na cidade, ocorrido no dia 15 de junho.
De acordo com a delegada Caritiana Cuellar, desde a última segunda-feira (17), a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) tem recebido relatos de vítimas que foram contatadas por criminosos. Estes indivíduos, alegando envolvimento no recente homicídio, acusam as vítimas de terem colaborado com a Polícia Civil e exigem transações bancárias como forma de “fuga” ou “pagamento de fiança”.
A ação dos criminosos configura extorsão, mas na verdade, trata-se de um golpe. O objetivo é desestabilizar emocionalmente a vítima para conseguir dinheiro, através do envio de mensagens e ligações ameaçando contra a vida.
“Não repasse informações relevantes como o seu nome, onde você está e não repasse dinheiro também. O objetivo principal destes criminosos é através do medo, arrancar dinheiro das vítimas. A Polícia Civil orienta que caso você deseje, registre a ocorrência através do nosso serviço virtual e caso você esteja com muito medo, muito apavorado, você pode se dirigir a delegacia. Aqui é um lugar seguro e você encontrará policiais capacitados para te orientarem como proceder nesses casos”, explicou a delegada.
A Polícia Civil também reforça o compromisso com a população jaruense de esclarecer esse homicídio bárbaro que tirou a vida do jovem Lucas Gonçalves de Oliveira, de 29 anos, morto com pelo menos cinco disparos de arma de fogo no final da noite do último sábado, l na rua Goiás, esquina com a avenida Padre Adolpho Rohl, no Setor 02, durante uma festa junina. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu antes de dar entrada no Hospital Municipal.
Segundo a PC, as investigações do crime estão em andamento para a identificar o suspeito do homicídio e dos criminosos que estão se aproveitando de um momento delicado no município para disseminar o medo, espalhar o terror na nossa sociedade. E reforça que em caso de dúvidas, a população pode procurar a delegacia ou ligar.
Fonte: Anoticiamais/Portal P1