Um crime macabro chocou Washington, a capital americana: uma família inteira foi amarrada e espancada, e a mansão deles foi incendiada um dia depois. O caso foi tão sinistro que os policiais “não se consideraram preparados para lidar com ele e tiveram dificuldades para lidar com a brutalidade dos atos. Ao investigarem, descobriram detalhes muito mais assustadores.
A família Savopoulos era muito bem sucedida. Savvas, o pai, era um empresário muito rico, presidente de uma empresa de construção civil. Eles moravam lá há mais de 10 anos.
A família foi encontrada morta no último dia 15. Um Porsche pertencente a eles foi achado no estacionamento de uma igreja próxima, também queimado.
Foram mortos Savvas, a esposa Amy, o filho Philip, de 10 anos, e Veralicia Figueroa, uma empregada que trabalhava no local.
Após as primeiras investigações, a polícia foi capaz de reconstituir o crime e descobrir que os momentos de horror da família começaram antes.
Segundo a polícia, em reportagem do NY Daily News, a família foi mantida em cativeiro por várias horas.
Duas filhas do casal sobreviveram por estudarem em um colégio interno longe da região.
A polícia descobriu também que os bandidos pediram uma pizza enquanto mantinham a família em cativeiro.
E também pegaram um pacote de dinheiro deixado por um assistente de Savvas no estúdio dele.
As autoridades chegaram ao local após vizinhos registrarem um incêndio na mansão de R$ 13 milhões da família.
Após ficar no escuro por alguns dias, a polícia começou a identificar os responsáveis: o primeiro foi Daron Dylon Wint, que foi identificado através do DNA da saliva deixada por ele em um pedaço de pizza deixado no local.
Wint foi preso um dia depois, vivendo com duas mulheres em um carro.
Na ficha dele, a polícia descobriu também que Wint havia sido preso em 2010 por “portar um facão de forma ameaçadora” atrás da sede da empresa de Savvas.
Autoridades descobriram que ele trabalhara na empresa de Savvas, como soldador.
Ao mesmo tempo, legistas concluíram que très das pessoas assassinadas haviam sido espancadas antes de morrerem vítimas do incêndio.
Logo depois, Wint provavelmente encharcou o corpo deles de gasolina e jogou fogo.
Junto com Wint, outras três pessoas foram presas, por suspeitas de assassinato. As duas mulheres que moravam com ele, além de um irmão também foram presos. Todos os presos estavam em Nova York, “provavelmente por causa dos noticiários”, segundo acredita a polícia.
A polícia disse que ele não resistiu a prisão quando foram encontrados. Levantamentos feitos pelo Daily Mail revelaram que Wint possui um histórico de violência longo e já ameaçou de morte outras pessoas antes.
Em 2005, por exemplo, o próprio pai dele conseguiu uma ordem judicial que impedia Wint de ver os parentes por ameaças feitas por ele. Em 2007, ele ameaçou uma ex-namorada e disse que “mataria um por um da família dela”.
Wint foi um fuzileiro naval fracassado, que não passou nos testes de campo por indisciplina e acabou dispensado. Familiares próximos disseram que ele se tornou mais violento após esse episódio. Wint nasceu em Guiana, na América do Sul, mas se mudou para os Estados Unidos em 2000, com 20 anos.
As informações levantadas pelas autoridades contradizem o que ele dizia por aí, quando afirmava que se formou em uma escola de Maryland. Ao todo, Wint possui 39 infrações da lei – metade delas de trânsito.
Caso seja condenado pelos crimes, Wint pode pegar prisão perpétua. A que a pena de morte foi abolida no Distrito de Columbia no passado.
Foto: Reprodução/NY Daily News